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A PAN foi sintetizada pela primeira vez em 1930 pelo Dr. Hans Fikentscher (1896 -1983) e o Dr. Claus Heuck em laboratórios de Ludwigshafen da empresa alemã IG Farben que requereu patente do seu método de polimerização intitulado "Verfahren zur Herstellung von Polymerisationsprodukten".
No entanto, como a PAN se mostrou insolúvel na maioria dos solventes comuns, a substância foi considerada inutilizável.

Trecho da Patente Inglesa GB358534A “Improvements in the manufacture and production of polimerisation products” de Hans Fikentscher e Claus Heuck referente a obtenção da Poliacrilonitrila


Foi somente quando o químico Dr. Herbert Rein (1899-1955) da IG Farben de Bitterfeld descobriu em 1931 que a PAN, obtida de uma amostra quando visitava a fábrica Ludwigshafen, poderia ser dissolvida no líquido iônico cloreto de 1-benzilpiridinio (1-Benzylpyridinium chloride) e transformada em fibras.

Em 1942 este pesquisador descobriu que um solvente ainda melhor para a PAN era a dimetilformamida (DMF), o que permitiu desenvolver o processo de fiação para a produção de fibras e filmes.


Devido ao ataque das instalações da IG Farben durante a 2ª Guerra Mundial pelas forças aliadas e o declínio de sua produção, as pesquisas foram interrompidas e o processo não foi levado a uma escala industrial.

O início da produção da PAN em grande escala foi feita pela Du Pont em 1946 para produção das fibras “Orlon” que patenteou o processo conhecido com fiação úmida (wet spinning).

Propaganda antiga da fibra acrílica Orlon da Dupont


Pouco tempo depois a empresa Bayer de Dormagen, que se originou da fragmentação do “trust” da IG Farben, patenteou outro processo de fiação da PAN conhecido como fiação seca (dry spinning) e se iniciou a produção das fibras “Dralon”.

Propaganda antiga da fibra acrílica Dralon da Bayer.


Na década de 1950 outras companhias americanas iniciaram a produção de fibras acrílicas, com suas respectivas marcas:

Na Europa outras empresas também iniciaram a produção de fibras acrílicas com a respectivas marcas:

Na década de 1970 e 1980 outras companhias iniciaram a produção na Ásia, principalmente na China, Japão, Coreia, India e Turquia:

No Brasil a primeira fábrica de fibras acrílicas foi construída da década de 1970 pela Rhodia (Rhone Poulenc) em São José dos Campos, São Paulo, produzindo as fibras com a marca “Crylor” e operou até 2013.



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